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quarta-feira, 16 de março de 2011

As chamas do desejo (2ª Parte)

Toquei-te o rosto, com as pontas dos dedos tracei a linha do maxilar, os lábios, carnudos, macios. Sentia uma enorme vontade de te beijar. A tua pele queimava a minha, como queimavam os teus olhos sobre o meu corpo, o desejo dentro de mim.
Almoçamos rapidamente. Começava a chover lá fora, o mar revolto prendia o nosso olhar de cada vez que precisavamos de acalmar a tempestade que ía dentro de nós.
"Apetesces-me" ouvi-te dizer. "Tu também. Vamos?"
Pagámos apressadamente, já não conseguíamos conter o desejo que sentiamos um pelo outro, era intenso demais para ser controlado.
À saída do restaurante agarraste-me num abraço apertado e beijaste-me. Senti as pernas bambas, todo o meu corpo reagiu a ti, como se nos conhecessemos à mil anos. Senti o teu sexo duro de encontro a mim.
"Vês o que me fazes?"
 A chuva caía sobre nós mas não conseguia arrefecer o calor que sentiamos.


"Vamos?" perguntei com a voz entrecortada pelo desejo.
Entramos no carro. Olhei-te de soslaio, ficavas lindo assim meio molhado. O meu vestido estava colado ao corpo e os bicos tesos viam-se por fora da roupa. Não resististe a tocar-lhes. Desceste a mão lentamente até às minhas pernas e foste subindo pela coxa até chegares perto do meu sexo. Paraste como que a pedir autorização para continuar, ou apenas para me provocar, não sei. Já não sabia nada, só que te queria por inteiro. Olhei-te nos olhos e agarrei a tua mão em direcção ao meu sexo.
"Oh" disseste quando o tocaste e sentiste a minha humidade, não tinha vestido cuequinhas. "És louca"
Começaste a acariciar-me languidamente, a cada toque teu, sentia o coração a bater dentro do peito, cada vez mais forte. Estava excitada ao máximo. Coloquei instintivamente a mão no teu pau duro, preso dentro das calças. Que delírio bom.
"Estamos a chegar" disse-te.
Entramos na garagem privativa do quarto e saimos de imediato. Subimos as escadinhas a tentar arrancar a roupa um do outro enquanto nos beijavamos. No pequeno corredor de acesso pegaste-me ao colo e encostaste-me à parede, sentia o teu sexo a latejar de encontro a mim.



"Agora vou dar-te todo o prazer que quero dar, desde que nos conhecemos, Senhorita Rebelde".

Entramos no quarto, era lindo: cama redonda, piscina com uma cascata, espelhos, muitos, como gostamos,  para ver-mos os nossos corpos a amarem-se.



Começaste a desapertar os botões pequeninos do vestido, enquanto beijavas a pele que ía ficando à mostra, pescoço, vale dos seios, ventre, pernas, interior das coxas....todo o meu corpo gritava por ti.
Senti a tua língua gulosa no meu sexo, primeiro em cima na pequena linha de pêlos depois mais abaixo no clitóris.

...Continua...

7 comentários:

  1. continuo a ler a gostar da forma que expões o que viveste e vives!


    beijo

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  2. Gatíssima! Isso aqui está ficando cada vez mais quente....rs. Delícia. bjs

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  3. Sammael
    Erótica

    Obrigada. Ainda bem que gostam.Vou tentar continuar a agradar.

    Quanto mais quente melhor, afinal aqui em Portugal é Inverno, temos que aquecer de alguma forma.

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  4. Depois de ler.... agradavelmente quente... Parabens
    Beijo

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  5. Freya:
    Ainda a procissão vai no adro da igreja. Falta o 3º Acto. Espero que continues a gostar de ler.

    Obrigada.

    Beijo,

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  6. Gostei ... excitante ... só de imaginar fico com vontade ...

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  7. Fogo: Basta escolher a pessoa certa, dar largas à imaginação e saciar o desejo como se não houvesse amanhã...

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