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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


3 da manhã de uma qualquer noite de Verão.

Saía do banho quando me ligaste-me a dizer que estavas à minha espera no parque de estacionamento.Tinhas de me ver urgentemente!

" Já desço" disse-te, voz sumida. Não estava à espera.Pensei nunca mais te ver...

Coloquei creme, o meu perfume preferido, aquele que dizias tu que te enlouquecia de desejo e toldava o cerebro, levando-te a fazer todas as loucuras por mim.

Vesti apenas uma gabardine preta, aquela que dizias parecer uma diva do cimena quando a vestia...

Saí apressada, coração descompassado. Não queria esperar para saber o que querias... não te via à demasiado tempo para esperar mais.

Saí para o parque deserto, só o teu carro se encontrava ao fundo. O ar frio da noite, arrepiou-me os mamilos... sentia-os rijos a roçarem contra o tecido acetinado do forro da gabardine... as coxas a friccionarem de leve o clitóris a cada passo que dava.

Sentia uma inquietude, um calor subia-me pelo corpo, até ao meu sexo, sedento de ser acariciado, não resisti e coloquei a mão pela abertura da gabardine, senti-o quente e levemente húmido...um arrepio percorreu-me o corpo qaundo me aproximei de ti...

Fumavas um cigarro dispelicentemente, tu que nem sequer eras fumador...olheiras fundas, cabelo revolto, camisa entreaberta deixando antever o peito que havia beijado milhares de vezes...

Olhaste-me com um desejo tal que os teus olhos pareciam querer saltar, nunca te tinha visto assim.

"Vem cá, preciso de ti...." Agarraste-me os cabelos e puxaste-me para ti com urgência. Os teus lábios nos meus, as tuas mãos a desabotoarem-me os botões da gabardine...

"Oh, pões-me louco, mulher! "  Levantaste-me pela cintura e deitas-me no capot do carro...Com sofriguidão abriste-me as pernas e lambeste-me o sexo húmido, a tua lingua quente com a aragem fresca da noite a criar uma excitação ainda maior...

"Anda, querido, preciso de ti, faz amor comigo, deixa-me louca de prazer!"

 Senti-te a penetrar-me de uma só vez, quase que me vim, tal era a excitação, sentia-te a conter-te a cada investida, querias que atingissse o climáx 1º, no silêncio da noite apenas os nossos gemidos,o som do teu sexo a penetrar-me,  não aguentava mais, vieste-te logo de seguida...as tuas ancas de encontro às minhas com tal força, parecia que querias entrar dentro de mim...

...os nossos sucos escorriam-me pelas coxas...fomos para dentro do carro, as saudades eram muitas, tinham que ser saciadas...amamo-nos vezes sem fim, descontroladamente...


...Os raios de sol entravam pelas janelas do carro...

"Tenho de ir" disse.

"Eu também"

4 comentários:

  1. Ah, que maravilha! Delicia de ler, e muito mais, de se viver. bjs, linda.

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  2. Há lá coisa melhor do que aceder à urgência do desejo em madrugadas veraneantes... :)

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  3. Sr. Foxos:

    Este post teve uma inspiração especial...

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