Decidimos partir no final da tarde. Após um dia inteiro de reuniões, estavamos exaustos.
A mente vazia de tantos planos gizados e revistos, de tantas negociações com sucesso alcançadas. A líbido estimulada por cada olhar cruzado, por cada roçar de coxas por baixo da mesa de reuniões, por cada toque casual das nossas mãos...Só queriamos chegar a Portugal, à calma da nossa casa, do nosso quarto, tomar um longo banho de espuma juntos, só à luz das velas...os miúdos ficariam em casa dos avós, mais esta noite e teriamos a casa toda só para nós.
Despedimo-nos satisfeitos do novo cliente e entramos no elevador. Ainda mal as portas se fecharam e já sentia o teu corpo encostado ao meu, os teus lábios no meu pescoço, as pernas a ficarem bambas pelas sensações que os teus lábios me provocavam ao deslizarem por ele, a tua respiração no meu ouvido...senti o teu membro duro contra as minhas nádegas apenas cobertas pelo cetim fino do vestido...a nossa imagem reflectida no espelho excitou-me ainda mais e num impulso rocei-as nele, sentindo-o entesar-se ainda mais...
"Pôes-me louco de tesão!" disseste-me afastando-te de mim, pois as portas do elevador abriam-se para nos deixar sair para o estacionamento, que aquela hora estava cheio de funcionários que saíam para suas casas.
Entramos no carro, colocamos os cintos e preparamo-nos para mais uma viagem de volta a casa, das muitas que temos feito Porto «=» Madrid. Ligaste o ar condicionado, o calor na cidade aquela hora ainda se fazia sentir bastante, o ar abafado era pronúncio de uma boa chuvada de Verão.
Aos poucos fomos deixando o trânsito intenso da cidade para trás e kms de asfalto começaram a passar à frente dos nossos olhos a mais de 180. Normalmente, reclamaria um pouco contigo pelo excesso mas estava morta por chegar a casa e sabia que tu também.
Colocaste o CD da Adéle que adoro e disseste "Descansa um pouco, querida."
Inclinei um pouco o banco para trás e fiquei a olhar a paisagem árida que voava pelo meu olhar lá fora. O cansaço tomou conta de mim e acabei por adormecer.
Acordei já a noite tinha caído. Sentia em mim uma excitação imensa, apetecias-me sobremaneira. Estavas extremanente apetecível: camisa branca um pouco aberta no peito, a gravata jazia no banco de trás pendurada junto ao casaco do fato escuro que vestias. Senti o teu olhar de soslaio sobre as minhas coxas destapadas pelo vestido que havia subido, com as mãos tentei descê-lo mas impediste-me com a mão e puxaste-o ainda mais para cima, até deixares à vista as cuequinhas de renda e cetim pretas que apenas tapavam o pequeno triângulo de pêlos do meu sexo e pouco mais.
Abrandaste a velocidade e com os dedos brincaste um pouco com a fina tira de cetim amarrada em laço na lateral da tanguinha, deslizaste-os devagar sobre o meu ventre agora arrepiado e um suspiro de prazer saiu-me dos lábios...em reflexo abri um pouco as pernas...a mão, agora aberta, desceu um pouco pela minha barriga, até deslizar pela minha perna até ao nterior das coxas e agarrá-la com vontade...o dedo mindinho a roçar no meu sexo...devagar...o meu corpo tremia de excitação, de desejo...
"Tira-as" disseste enquanto a tua mão agarrava agora o teu membro entusmecido de tesão dentro das calças. Fiz o que me disseste ao mesmo tempo que via o teu membro bem teso sair pela braguilha aberta e brilhar cá fora...só queria saltar para o teu colo e engolí-lo com a minha cona que estava quente e húmida...toquei-lhe com a mão, agarrei-o e quis chupá-lo mas afastaste-me gentilmente com o braço e fizeste-me deitar para trás novamente...lá fora os carros circulavam pela Auto-Estrada, alheios ao que se passava connosco...os teus dedos deslizavam agora pelo meu clitóris, massagando-o devagar...devagar penetraste na minha cona húmida, mantendo os dedos lá dentro por um instante, pressionando aquele ponto que só tu conheces...um gemido de prazer ecoou dentro do carro...levaste os dedos à boca e provaste-os..."Adoro o sabor do teu tesão" ...a tua mão alisava agora o teu caralho devagar..."Toca-te tu, querida, quero- te ver..."
Com as mãos trémulas de desejo, desapertei os botões na frente do vestido, apertei os seios dentro do sutiã de renda preta também e desci a mão direita devagar até à minha cona, abrindo as pernas...a tua mão apertava e alisava o teu caralho mais rápido...imaginei-o a penetrar-me assim a cona bem grosso e teso como estava enquanto os meus dedos deslizavam por ela e gemi de prazer...os bicos da minhas mamas estavam totalmente erectos e saiam agora pelos buraquinhos da renda...puxei o sutiã para o lado e apertei-os rolando-os entre os dedos...
Estava enlouquecida de tesão, as mãos vageavam pelo meu corpo, que ondulava ao sabor do desejo, do prazer de me tocar e ver o teu caralho ali á minha frente entre os dedos da tua mão...imaginei que eram tuas as mãos que me tocavam, que era o teu pau que me penetrava, e não os meus dedos que freneticamente friccionavam o clitóris e me penetravam com avidez...senti-me explodir em convulsões de prazer na minha mão enquanto apertava as coxas uma contra a outra e gemidos de prazer ecoavam bem audíveis pelo carro...
...deixaste-me acalmar e puxaste-me pelo braço, querias também chegar ao auge...a minha boca deslizou rapidamente para o objecto do meu desejo, lambendo-o e chupando-o cheia de tesão..."Desfruta, querido. E dá-me tudo o que tens." Os meus lábios desciam por ele, acompanhando o movimento da mão, sugando-o enquanto a língua o lambia dentro da boca...senti uma gota da tua excitação e soube que o climáx se aproximava para ti também. Olhei-te nos olhos "Amo-te, querido"...a lingua a deslizar suavemente pela glande...senti o impulso da tua pélvis para a frente e desci a minha boca bem devagar por ele ao mesmo tempo que jactos de sémem se projectavam na minha garganta e um gemido de prazer saía da tua garganta, lambi-o bem devagar e voltei a fechar-te as calças...enquanto te beijava o pescoço.
Apeteceu-me sair da minha pausa. Adoro escrever e continuo a escrever para mim. Adorei esta viagem e resolvi partilha-la convosco. Espero que gostem.
ResponderEliminarUm beijo para todos.
Rebelde
há maneiras tão boas de viajar,,,
ResponderEliminar;)
Querido El Solittario, esta foi mesmo uma boa viagem, apesar do cansaço...
ResponderEliminarMas k bela viagem....Assim andava muito mais de carro...lolol
ResponderEliminarSeja bem regressada
Beijos com Prazer
Olá, Homem do Norte. Obrigada. Apeteceu-me voltar, para ficar ou não veremos.
ResponderEliminarSó tens de ter a companhia certa e por em práctica...
Que viagem deliciosa...
ResponderEliminarForam muitos sussurros...
ResponderEliminarAcredita, Fogo, foi mesmo. Por isso quis partilhá-la convosco.
ResponderEliminarBeijo em ti.
fizeste bem em voltar...
ResponderEliminarbeijo
Minha Alma perdida, embora não tenha muito tempo, não resisti a voltara escrever. Apeteceu-me mesmo e senti-me bem a escrever novamente e partilhar convosco uma experiência boa que me aconteceu.
ResponderEliminarBeijo
Rebelde
ótimo que estás de volta... já tinhas saudades.
ResponderEliminaressas viajens são sempre muito agradáveis de serem feitas ;)
bj doce
Obrigada, Sinner. Para ser sincera também.
ResponderEliminarQuando são assim, são mesmo. O pior é que nem sempre são tão...quentes.
Beijo docinho em ti.
Optimo post...gostamos..
ResponderEliminara Auto-estrada de Madrid é demasiado longa para não se aproveitar ao maximo